Eu não perco muito tempo perdendo,
é certo que algumas vezes sou derrotado,
mas não passo muito tempo me sentindo assim.
Pra mim quem tudo aposta, tudo pode perder.
Eu não sou de ferro, não sou de aço,
ferro enferruja, aço se despedaça.
Prefiro ainda ser maleável, adaptável.
Sou tão inexato, inacabado,
inconstante e imperfeito,
que meu nome deveria ser uma dízima periódica.
Sou amplificado, sou renovável, mortal e perecível.
De todos os lugares que passei,
de todas as ruas em que andei,
de todas as vidas que conheci, guardei algo em mim,
deixei um pedaço de mim.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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