Não se sei se escrevo por medo ou coragem;
medo de expor minhas fraquezas, meus defeitos, ou por coragem de colocar pra fora meus demonios.
Escrevo pra aliviar a tensão, escrevo pra ficar mais leve, pra transubstanciar medo em força e coragem.
A singularidade nunca foi escassa em minha vida, ela sempre esteve presente e sendo assim chego a acreditar que não era singular e sim pluralidade.
O tempo se alonga à medida que encurta;
enquanto o tempo atravessa meu corpo, minha prisão, deposita em mim mais ternura, carisma, mais amor.
Sinto-me mais humano, mais mortal, como se nunca o tivesse sido antes.
O que antes era habitual agora é raro, singular;
A vida agora é puro segredo; sinto-me como um aposto, que posto entre virgulas como deve ser, muda todo o contexto e roteiro da história.
Em mim já não há mais saudade, só curiosidade de saber o porque de toda essa coisa que chamamos de 'vida'.
Da luta não me retiro jamais, há sempre um pouco mais pra se pagar e pra se ver.
São olhares, sorrisos, lágrimas, abraços, e mais uma infinidade de gestos que expõem sentimentos e que se eternizam em minha memória, e que irão comigo sempre aonde quer que eu vá.
Não vivo do passado, mas todo meu passado está vivo em mim, e assim sendo vivo, sem esperar mais nada da vida, além da sua naturalidade de sempre.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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