Talvez em algum recanto obscuro da consciência humana ainda esteja guardado, agonizando, porém ainda vivo, o senso de coletividade. Vivemos em uma época onde ser 'inconformado' é ser tido como rebelde ou indisciplinado, onde contestar opiniões não é tida como a reação mais normal e instintiva diante uma massiva aceitação de impotência; é como se a cada instante uma bomba de apatia explodisse em cada esquina.
Na aceitação de cada injustiça reservamos para nós também um pouco da culpa de todo esse caos, onde na maioria das vezes a maior perspectiva de futuro que se vislumbra no horizonte seja a de apenas: 'manter-se de pé, enquanto passa a tempestade.', e assim sempre será enquantoperdurar este insensato sentimento de impotência e a mentalidade auto-destrutiva do ser humano.
Estamos presos dentro de celas nas quais nós mesmos escolhemos nos trancar, '... é sempre no meu sempre a mesma ausência', ausência de vontade, de coragem, pois talvez sejao medo de mudar que nos impeça de seguir, evoluir, talvez tenhamos medo de que o 'novo' seja pior do que o 'velho'.
Somos todos perecíveis e renováveis, estamos todos alheios ao tempo e ele nos dirá até quando tudo isso irá durar.
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1 comentários:
esse parece mais com oq eu conhecia.
to lendo o manifesto comunista, e lá diz que os a burguesia nos obriga sob pena de morte a virá uma coisa, burguês.
não podemos ser diferentes, se formos, seremos talhados, temos que entrar no sistema. Eu tinha quase certeza que vc estava fora dela ^^
esse que não o sentido do seu post, mas é bem a sua cara, ou era.
*.*
xx
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